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Execução penal na mídia

  • Foto do escritor: vascoeviana
    vascoeviana
  • 10 de jan.
  • 2 min de leitura

Eliana Freitas Areco Barreto, condenada a 21 anos de prisão pelo envolvimento no “Crime da Berrini”, no qual foi acusada de mandar matar seu marido, terá sua pena cumprida em regime semiaberto conforme decisão assinada pelo juiz José Loureiro Sobrinho na última sexta-feira, dia 12 de julho. O magistrado destacou o tempo decorrido e o bom comportamento de Eliana na prisão, além do parecer favorável do Ministério Público de São Paulo.

Eliana e seu amante, Marcos Fábio Zeitunsian, foram acusados pelo Ministério Público de contratar um pistoleiro para assassinar Luiz Eduardo, seu marido. O crime ocorreu em junho de 2015 na rua James Watt, próxima à Avenida Luis Carlos Berrini, no Brooklin, área nobre da Zona Sul de São Paulo.

Segundo a acusação, o casal de amantes Eliana e Marcos decidiu mandar matar Luiz Eduardo porque a mulher queria se separar do empresário. Os dois planejavam se casar, morar juntos e ficar com o dinheiro da herança da vítima para abrir um negócio para o inspetor.

Inicialmente condenada a 24 anos de prisão por homicídio doloso qualificado por paga, motivo torpe e dissimulação, a pena de Eliana foi reduzida para 21 anos, 4 meses e 15 dias em 2022, após um pedido da sua defesa ser acatado pela Justiça.

No início deste mês (07/2024), o exame criminológico de Eliana, que demonstrou sua adesão às normas da instituição prisional sem registros de infrações disciplinares ou condutas agressivas, foi anexado ao processo de solicitação de progressão de regime. A defesa de Eliana baseou-se no artigo 112 da Lei de Execuções Penais ao requerer a mudança, argumentando que ela já havia cumprido o período necessário em regime fechado, conforme estabelecido para crimes hediondos cometidos por réus primários.


Referencias:

 
 
 

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